Caos

Longe de tudo.
Perdida no meu caos.
Deitada no chão frio do meu quarto,
banhada sobre pequenos raios de luzes
que insistem em o invadir.

Sou apenas um ser,
desencontrado de mim,
em um montante tempestuoso
de palavras poéticas.
(e vivendo de ataque alérgico).


Me sinto como uma borboleta,
que perde as asas
e volta ao casulo.
Sinto que estou regredindo.

Estou de volta à escuridão.

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